Banca de DEFESA: ELLAINY MARIA CONCEICAO SILVA
Por Paulo em 5 de fevereiro de 2021
DISCENTE: ELLAINY MARIA CONCEICAO SILVA
DATA: 11/02/2021
HORA: 09:30
LOCAL: Plataforma Google Meet
TÍTULO:
“Detecção sorológica, molecular e diversidade genética de Anaplasma spp. em pequenos ruminantes da microrregião do Baixo Parnaíba, Maranhão”
PALAVRAS-CHAVES:
Anaplasmose; caprino, ovinos, nordeste
PÁGINAS: 56
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Medicina Veterinária
SUBÁREA: Medicina Veterinária Preventiva
RESUMO:
A anaplasmose, causada por bactérias do gênero Anaplasma, é importante enfermidade transmitida por carrapatos que geram prejuízos às criações de animais de produção em muitos países. Os caprinos e ovinos são suscetíveis a infecções por bactérias desse gênero e tem sido amplamente relatado em diferentes regiões do mundo. Apesar da importância deste patógeno para a sanidade animal, poucas pesquisas tem sido realizadas a fim de detectar a ocorrência desse patógeno em pequenos ruminantes, no Brasil. Desse modo, esta pesquisa teve como objetivo detectar e determinar a diversidade genética de Anaplasma spp. em pequenos ruminantes e carrapatos da região do Baixo Parnaíba Maranhense. Para isso, foram coletadas amostras de sangue de 161 animais, sendo 70 ovinos e 91 caprinos, oriundos de 4 municípios da região do Baixo Parnaíba, todos clinicamente saudáveis no momento da coleta. Foram confeccionados esfregaços sanguíneos, corados com Giemsa, para a observação de inclusões de Anaplasma spp. pela microscopia de luz. O soro dos ovinos e caprinos foram submetidos a métodos de diagnóstico sorológico, por meio do ELISA, utilizando proteína de superfície de membrana recombinante (MSP5) e o sangue, ao diagnóstico molecular para a detecção de A. marginale por meio da qPCR e cPCR. As amostras positivas foram então sequenciadas e em seguida submetidas a análise da diversidade genética pelo RepeatAnalyzer. Com isso, não foi possível observar inclusões sugestivas de Anaplasma spp. em nenhum dos esfregaços sanguíneos analisados. O levantamento sorológico detectou a presença de anticorpos anti-A. marginale em 18 animais (11,1%), sendo 2,8% caprinos e 17,5% ovinos. Foi possível identificar o DNA de A. marginale em 2 ovinos (1,24%) por meio da qPCR. A análise do sequenciamento das amostras demonstrou porcentagens de identidade variando de 90.97% a 98.79% com A. marginale, e com relação a diversidade genética, foram caracterizadas duas estirpes distintas, cada uma em um animal diferente, nunca relatadas em pequenos ruminantes, ambas pertencentes ao genótipo H foi demonstrado alta diversidade genética das estirpes entre si e na região estudada. Com base no exposto, foi possível confirmar a circulação de A. marginale em ovinos e caprinos no Estado do Maranhão, utilizando as abordagens sorológica e molecular.
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