Banca de DEFESA de MESTRADO: THAIS AVELAR VIEIRA
Por ppgca em 22 de abril de 2025
DISCENTE: THAIS AVELAR VIEIRA
DATA: 16/04/2025
HORA: 09:00
LOCAL: Ambiente Virtual – Plataforma Google Meet
TÍTULO:
“CARACTERIZAÇÃO MORFOLÓGICA DOS METAZOÁRIOS PARASITAS EM Serrasalmus rhombeus, “PIRANHA PRETA” (CHARACIFORMES: SERRASALMIDAE) ORIUNDOS DO RIO PERICUMÃ, NO MUNICÍPIO DE PINHEIRO, MARANHÃO, BRASIL”
PALAVRAS-CHAVES:
Serrasalmus rhombeus; Fauna parasitaria; Rio Pericumã
PÁGINAS: 57
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Medicina Veterinária
RESUMO:
Na Baixada Maranhense, o pescado é um alimento essencial à dieta da população, e as comunidades locais vivem da pesca artesanal para geração de renda e sustento familiar. Dentre os mais comercializados e consumidos nesta região, destaca-se a espécie Serrasalmus rhombeus (Linnaeus, 1766), popularmente denominada “piranha preta”, que pertencente à família Serrasalmidae, e a ordem Characiformes, estando amplamente distribuída na América do Sul. Os peixes estão entre os vertebrados mais susceptíveis ao parasitismo por conta de fatores intrínsecos ao ambiente aquático, como alterações no nível de gás carbônico, amônia e nitrito em excesso, baixa concentração de oxigênio dissolvido, assim como níveis desregulados de matéria orgânica e outros componentes que podem ocasionar estresse nos animais, tornando-os imunodeprimidos e provocando a manifestação de doenças. Em relação à saúde única e a inspeção sanitária, o estudo sobre a fauna parasitária dos pescados é necessária, pois através da ação espoliativa, tóxica ou mecânica os parasitos desencadeiam quadros patológicos, dificultando o crescimento do hospedeiro, podendo até levá-lo a óbito, o que afeta o setor econômico. O presente estudo caracteriza-se como uma pesquisa descritiva e exploratória, de natureza quantitativa, com o objetivo de investigar a parasitofauna de Serrasalmus rhombeus na região da Baixada Maranhense. A amostra foi composta de 151 exemplares de S. rhombeus, coletados diretamente do Rio Pericumã (Pinheiro-MA), por pescadores locais, com auxílio de redes de emalhe e canoa motorizada. Foram realizadas 3 coletas dos exemplares em duas estações, chuvosa e seca. Neste estudo o Contracaecum sp foi o único endoparasito encontrado em S. rhombeus, nas duas estações climáticas avaliadas, apresentando diferenças temporais quanto à prevalência e abundância parasitária. A intensidade média foi de 6,2 no período chuvoso; 7,91 na primeira coleta do período seco, e 11,64 na segunda coleta. A abundância média foi de 3,72 no período chuvoso, e 5,2 e 2,38 no período seco. Em relação ao ectoparasitismo foram identificados os monogenóideos dos gêneros Anacanthorus sp, Amphitecium sp e Notozothecium sp, sendo o primeiro de maior prevalência.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente(a) – 6503 – ALANA LISLEA DE SOUSA
Interno – 869072 – ANDREA PEREIRA DA COSTA
Externo à Instituição – MARCELO FRANCISCO DA SILVA – UEMASUL