Banca de DEFESA de MESTRADO: AMANDA DA SILVA MOREIRA


Por em 27 de fevereiro de 2025



DISCENTE: AMANDA DA SILVA MOREIRA
DATA: 14/03/2025
HORA: 13:30
LOCAL: Sala de Aula II-PPGCA-LAMP/UEMA
TÍTULO:

“AVALIAÇÃO DA OCORRÊNCIA DE LESÕES OFTÁLMICAS PRÉ-EXISTENTES EM CÃES BRAQUICEFÁLICOS SUBMETIDOS A BANHO E TOSA EM PET SHOPS” 

PALAVRAS-CHAVES:

Oftalmologia veterinária; afecções oculares; braquicefálicos e não braquicefálicos.

PÁGINAS: 64
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Medicina Veterinária
RESUMO:

Os cães, são frequentemente levados ao serviço de banho e tosa, e as constantes queixas de lesões oculares, principalmente em braquicefálicos levam a importantes questionamentos das possíveis causas e influências raciais sobre o desenvolvimento destas lesões. Logo, o objetivo geral desta pesquisa foi avaliar a ocorrência de lesões oculares em cães braquicefálicos pré-existentes ao banho e tosa. Realizando uma pesquisa exploratória, com análise clínica ocular de 130 olhos de 65 cães braquicefálicos, e 60 olhos de 30 cães não braquicefálicos em pet shops na cidade de São Luís – MA. Para isto, foi utilizada uma ficha clínica com informações acerca dos aspectos clínicos oftalmológicos dos cães analisados contendo os dados cadastrais, como também informações a respeito dos  testes aplicados: Teste Lacrimal de Schirmer (TLS) e Teste de Fluoresceína, realizados antes (T0) e após (T1) o banho e tosa. Como resultado, verificou-se que 100% dos animais (65/65) avaliados apresentaram alguma alteração ocular envolvendo a superfície ocular e os anexos oftálmicos. A média de idade em meses foi de 4,34 A ± 2,7 dos braquicefálicos e 4,5 A ± 3,1 dos não braquicefálicos. Os cães braquicefálicos da raça Shih-tzu representaram a maior incidência de casos neste estudo (58/65 animais). Enquanto dos não braquicefálicos, o SRD com maior frequência, (13/30). Observaram a presença de úlcera de córnea em apenas 7 animais (6 Shih-tzus e 1 poodle) e todas as ocorrências foram previamente ao banho, totalizando 9 úlceras de córnea. Além dessas, outras alterações palpebrais e ciliares estiveram presentes, sendo destaque com maior incidência a melanose (51/65), Triquíase de Carúncula (22/65), Ceratoconjutivite seca (12), neovascularização corneal (11/65), distiquíase(6), entrópio4 e cílio ectópico. Quanto aos sinais clínicos da superfície ocular, a ceratite pigmentar, melanose, neovascularização. Já o TLS, somado aos restantes sinais clínicos, permitiu o diagnóstico de CCS num total de 12/65 braquicefálicos e 2/30 dos não braquicefálicos. Portanto, foi evidenciado que as lesões e afecções oculares já existiam e não foram notadas anteriormente por seus tutores. O presente evidenciou-se um número importante de animais que apresentava lesões oculares antes do banho e tosa, destacando-se alterações na produção lacrimal e ulceras corneais, ressaltando a importância de avaliação dos braquicefálicos antes do banho e tosa em pet shops.

MEMBROS DA BANCA:
Presidente(a) – 868500 – TIAGO BARBALHO LIMA
Interno – 839967 – LARISSA SARMENTO DOS SANTOS
Externo ao Programa – 6831 – JOSÉ RIBAMAR DA SILVA JUNIOR



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