Banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO: JUCYARA SILVA MORAES


Por em 7 de janeiro de 2025



DISCENTE: JUCYARA SILVA MORAES
DATA: 14/01/2025
HORA: 09:00
LOCAL: Sala de Aula II-PPGCA-LAMP/UEMA
TÍTULO:

“Caracterização clínico-epidemiológica, fenotípica, histopatológica e molecular da pitiose equina no Norte Maranhense”

PALAVRAS-CHAVES:

Cultivo microbiológico, Equinos, Pythium insidiosum

PÁGINAS: 38
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Medicina Veterinária
SUBÁREA: Medicina Veterinária Preventiva
ESPECIALIDADE: Doenças Infecciosas de Animais
RESUMO:

A pitiose é uma doença granulomatosa causada pelo oomiceto Pythium insidiosum, transmitida pelo contato direto com zoósporos em ambientes aquáticos e pantanosos, afetando principalmente equinos e seres humanos. Dada a presença de condições climáticas e geográficas favoráveis à disseminação desse agente etiológico na mesorregião norte do estado do Maranhão, este estudo investigou a ocorrência da pitiose na região, por meio de análises clínicas, histopatológicas e moleculares. Foram avaliados 23 equinos com lesões sugestivas de pitiose, provenientes de sete municípios da Baixada Maranhense e dois adjacentes. Fragmentos de tecido ulcerativo e/ou kunkers foram coletados para cultura microbiológica e análise histopatológica. As amostras foram cultivadas em meio ágar levedura, incubadas a 37°C e as colônias analisadas macro e microscopicamente. O exame histopatológico utilizou técnicas de coloração, como hematoxilina e eosina (HE), Grocott (GMS) e ácido periódico de Schiff (PAS), para confirmar a presença de hifas e caracterizar as lesões. Na análise molecular, os isolados foram submetidos à extração de DNA e à PCR utilizando primers específicos para o gene ITS de P. insidiosum. Em seguida, os produtos amplificados foram purificados e sequenciados para análise filogenética. Clinicamente, as lesões estavam localizadas predominantemente nos membros torácicos, pélvicos e região abdominal, caracterizadas por bordas irregulares, inflamação exacerbada e secreção serossanguinolenta. Os resultados revelaram que cinco amostras foram positivas na cultura microbiológica, com colônias típicas apresentando crescimento ramificado e hifas cenocíticas, hialinas e desprovidas de corpos frutíferos. No histopatológico, cortes corados confirmaram lesões granulomatosas associadas à presença de hifas em cinco equinos. Na PCR, quatro isolados foram positivos para P. insidiosum, apresentando produto amplificado de aproximadamente 580 pb. Conclui-se que a pitiose equina ocorre no Maranhão, especialmente na Baixada Maranhense, com características clínicas, histopatológicas e moleculares que reforçam a necessidade de vigilância e controle dessa enfermidade emergente em equinos.

MEMBROS DA BANCA:
Interno – 7319 – ALCINA VIEIRA DE CARVALHO NETA
Externo ao Programa – 6692 – DANIEL PRASERES CHAVES
Presidente(a) – 839967 – LARISSA SARMENTO DOS SANTOS



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