Banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO:BEATRIZ FERREIRA SANTOS


Por em 12 de dezembro de 2024



DISCENTE: BEATRIZ FERREIRA SANTOS
DATA: 20/12/2024
HORA: 09:30
LOCAL: Hibrido: Sala de Aula II PPGCA-LAMP/UEMA e Plataforma Microsoft Teems
TÍTULO:

“DETECÇÃO DE FILARÍDEOS EM MORCEGOS NO BIOMA AMAZÔNIA CERRADO, MARANHÃO, BRASIL”

PALAVRAS-CHAVES:

Parasitas em Chiroptera; Nematódeos; Ecossistemas brasileiros

PÁGINAS: 45
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Medicina Veterinária
RESUMO:

Os morcegos são a segunda maior ordem de mamíferos em diversidade possuem mais de 1.350 espécies conhecidas das quais 181 espécies estão registradas no Brasil distribuídas em nove famílias e 68 gêneros. Eles desempenham papéis essenciais no equilíbrio ecológico, como polinizadores, dispersores de sementes e controladores de pragas. No entanto, a expansão urbana e rural, aumenta a sua interação com humanos e animais domésticos, elevando o risco de transmissão de patógenos. Entre os parasitas associados a morcegos estão os filarídeos, que são nematódeos da superfamília Filarioidea, com ciclos de vida que envolvem hospedeiros vertebrados e invertebrados. Os gêneros Litomosoides e Litomosa são os mais documentados. Litomosoides é composto por 42 espécies servindo como um modelo para o estudo de doenças filariais. O Maranhão carece de estudos sobre a presença de filarídeos em morcegos utilizando técnicas moleculares como a PCR. Este trabalho busca preencher essa lacuna, investigando a ocorrência desses parasitas em diferentes localidades do estado. A presente pesquisa coletou amostras de sangue e coração de morcegos em quatro cidades do Maranhão: Arari, Bacabal, Pedro do Rosário e Riachão. As amostras foram submetidas a detecção molecular pela técnica de
Reação em Cadeia pela Polimerase (PCR) e será feito o sequenciamento para diferenciação e confirmação da espécie. A análise molecular de amostras de Arari e Bacabal revelou 5 (4,0%) amostras positivas para DNA de filarídeos, ambas provenientes de sangue e tecido cardíaco de morcegos da espécie Carollia sp., Molossus sp., e Phyllostomus sp. Este estudo identificou pela primeira vez a presença de filarídeos em amostras de coração de morcegos, destacando a importância de investigar diferentes tecidos para ampliar o entendimento sobre a dinâmica dessas infecções. A análise molecular e o sequenciamento genético das amostras positivas contribuirão para identificar a espécie envolvida e enriquecer o conhecimento sobre a diversidade e ecologia desses parasitas no Brasil.

MEMBROS DA BANCA:
Presidente(a) – 869072 – ANDREA PEREIRA DA COSTA
Interno – 000.331.603-33 – FERNANDO ALMEIDA DE SOUZA – UEMA
Externo à Instituição – RENATA MONDÊGO DE OLIVEIRA – UEMA



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