Banca de DEFESA de DOUTORADO: DANIELLA DE JESUS CASTRO BRITO
Por ppgca em 6 de dezembro de 2024
DISCENTE: DANIELLA DE JESUS CASTRO BRITO
DATA: 09/12/2024
HORA: 08:30
LOCAL: Sala Virtual Plataforma Google MeeT
TÍTULO:
“Caracterização da cadeia produtiva e da qualidade microbiológica e físico-química do sururu (Mytellacharruana) na Costa Amazônica Maranhense”
PALAVRAS-CHAVES:
Amazônia, Contaminação Ambiental, Mytella charruana.
PÁGINAS: 137
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Medicina Veterinária
RESUMO:
A região da Amazônia Legal do Maranhão abriga áreas aquáticas diversas, onde a pesca é uma importante fonte de subsistência para a população local. No entanto, a ocupação humana intensa promove o estabelecimento de atividades econômicas, pressões antrópicas e mudanças nos ambientes estuarinos, podendo prejudicar a qualidade do pescado. Esta pesquisa tem como objetivo caracterizar a cadeia produtiva e os parâmetros microbiológicos e físico-químicos do molusco bivalve (Mytella charruana) na Costa amazônica do Estado do Maranhão. As amostras foram obtidas e analisadas no período de chuva e de seca, entre abril de 2022 a janeiro de 2023. Para caracterizar a cadeia produtiva dos moluscos bivalves, foi realizado um levantamento das práticas higiênicas utilizadas rotineiramente pelos marisqueiros, por meio de observações in loco na rotina de extração e beneficiamento, bem como pela aplicação de um questionário. Para a caracterização microbiológica do sururu in natura realizou-se a determinação do Número Mais Provável (NMP) de coliformes totais e E. coli, pesquisa de Staphylococcussp, Salmonella sp, Vibrio sp e Aeromonas sp. Com relação às análises dos parâmetros físico-químicos foram realizadas a composição centesimal dos pescados (umidade, lipídios, proteínas e cinzas) e determinaçãodo pH. Os dados demonstraram a presença de microrganismos e metais que podem causar danos à saúde humana no sururu in natura, além de alterações em alguns dos parêmetros fisicoquímicos. E constatou-se ainda, que as condições higiênicas adotadas na cadeia produtiva, somadas as condições socioeconômicas dos marisqueiros, pode caracterizar risco ao estoque de mariscos na Ilha do Maranhão, Brasil. Demonstrando a necessidade de aprimoramento nos processoas e continuidade na capacitação e sensibilização dos marisqueiros, práticas como implantação de programas de monitoramento ambiental e sanitário regular, além de implementação de políticas de saúde pública.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente(a) – 6242 – FRANCISCA NEIDE COSTA
Interno – 998.593.353-20 – DIEGO CARVALHO VIANA – UEMASUL
Interno – 839967 – LARISSA SARMENTO DOS SANTOS
Externo à Instituição – DANIELA AGUIAR PENHA BRITO – IFMA