Banca de DEFESA de DOUTORADO: DANILLO BRENNO DE ASSIS TORRES


Por em 20 de outubro de 2023



DISCENTE: DANILLO BRENNO DE ASSIS TORRES
DATA: 31/10/2023
HORA: 10:00
LOCAL: Auditório PPGCA-LAMP/UEMA
TÍTULO:”AVALIAÇÃO RENAL DE CÃES NATURALMENTE INFECTADOS POR Leishmania sp.  E TRATADOS COM MILTEFOSINA: ASPECTOS ULTRASSONOGRÁFICOS MODO B E DOPPLER”

PALAVRAS-CHAVES:Cães, Leishmaniose, Rins, Ultrassom

PÁGINAS: 79
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Medicina Veterinária
RESUMO:A leishmaniose visceral canina (LVC) é uma enfermidade que acomete cães, possuindo ampla variedade de sinais clínicos e variadas alterações nos órgãos abdominais, tendo os rins como os mais afetados. Para adequado estadiamento da doença e melhor escolha terapêutica, a avaliação renal deve ser realizada por meio da ultrassonografia, exames bioquímicos e perfil de pressão arterial. O objetivo deste estudo, foi comparar aspectos renais por meio da ultrassonografia modo B e Doppler vascular, bioquímicos, urinálise e pressão arterial de cães positivos para Leishmania sp. tratados com miltefosina em diferentes fases de tratamento. Para tanto, foram utilizados 38 cães, com idade superior a um ano, distribuídos da seguinte forma:12 cães hígidos (G1), 26 cães naturalmente infectados por Leishmania sp., destes, 12 animais positivos e não tratados com miltefosina (G2) e 14 tratados com miltefosina (G3). As avaliações foram feitas em dois momentos, com intervalo de 30 dias, onde foram realizados hemograma completo, dosagem de ureia (U) e creatinina (C). A coleta de urina por cistocentese, para realização de urinálise e relação proteína/creatinina urinária (RPCU). A aferição da pressão arterial foi por meio de Doppler vascular. O índice de resistividade (IR) das artérias renais pelo modo Doppler, foi obtido no mesmo momento das avaliações ultrassonográficas em modo B. Após a realização dos exames laboratoriais, foi observado os níveis séricos de U com valor médio de 39,7 mg/dL sem diferença estatística entre os grupos. As dosagens séricas de C com média de 0,92 mg/dL com diferença estatística entre o G1 e G2. Os valores médios de pressão arterial, foram de 118 a 144 mmg, com G2 com a menor mensuração (135 a 140 mmg) e diferença estatística entre os demais grupos. Após a realização da urinálise, a densidade urinária variou de 1024 a 1030, sem diferença estatística entre os grupos. Enquanto com a RPCU, foram obtidos valores que variaram de 0,3 a 2,2, com o maior valor o G3. Na mensuração doppler velocimétrica, os valores de velocidade sistólica (VS) variaram de 42,4 a 60,2 cm/s para o rim direito e 45,97 a 60,1 cm/s para o esquerdo. A velocidade diastólica (VD) variou de 14,5 a 21,3 no rim direito e 15,8 a 19,8 para o esquerdo. Com a mensuração do índice de resistividade (IR), variaram de 0,66 a 0,68 para o rim direito e 0,65 a 0,68 no esquerdo, sem diferença estatística entre os grupos. Mesmo com algumas alterações ultrassonográficas e hemodinâmicas, os valores de ureia e creatinina se apresentaram dentro da normalidade para a espécie. As médias do IR não apresentando diferença entre os animais tratados e não tratados. Os animais positivos e não tratados com miltefosina, apresentaram valores superiores de pressão arterial em relação aos animais negativos e tratados. Os pacientes tratados com milteforam se apresentaram proteinúricos com valores de referência superiores a normalidade.

 

Palavras-chave: cães, leishmaniose, rins, ultrassom.

MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição – ADRIANA VIVIAN COSTA ARAUJO – UEMA
Externo à Instituição – ELZIVÂNIA GOMES DA SILVA – UFPI
Interno – 867092 – FELIPE DE JESUS MORAES JUNIOR
Interno – 6526 – JOSÉ GOMES PEREIRA
Presidente(a) – 6847 – PORFÍRIO CANDANEDO GUERRA



Últimas Postagens