Banca de DEFESA de MESTRADO: ERICA MENDES BRANDAO


Por em 27 de julho de 2023



DISCENTE: ERICA MENDES BRANDAO
DATA: 27/07/2023
HORA: 14:00
LOCAL: Auditório PPGCA-LAMP/UEMA
TÍTULO:“Caracterização clínica, histológica e molecular da gengivite estomatite crônica felina”.

PALAVRAS-CHAVES:Felino, gengivite, estomatite

PÁGINAS: 49
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Medicina Veterinária
RESUMO: O complexo gengivoestomatite crônica felina é uma doença inflamatória grave caracterizada pela presença de lesões difusas ou focais nas mucosas alveolar, lingual e jugal, de caráter ulcerativo e/ou proliferativo. É uma doença multifatorial  com sinais clínicos de inapetência, disfagia, anorexia, halitose, ptialismo, por vezes com hemorragia. O diagnóstico definitivo é obtido a partir da realização de uma anamnese detalhada, exame físico e exames complementares. Este estudo apresenta a caracterização clínica, patológica e molecular de 30 felinos com gengivoestomatite crônica felina. Os principais achados clínicos foram disfagia 64%, halitose 100%, anorexia 27%, ptialismo 25%, sialorreia, hiporexia e dor foi observado em 61% dos animais. Na avaliação macroscopica 20% presentavam lesão de grau II, 43% apresentavam lesão de grau III, 37%  apresentava lesões de grau IV. Clinicamente identificou-se um padrão de lesão proliferativo e ulcerativo da doença. Os felinos apresentavam gengivoestomatite difusamente distribuída com hiperemia acentuada, lesões friáveis, associadas a crescimento bacteriano e intensa proliferação e ulceração da mucosa e ao lado da base da língua. O diagnostico morfológico se caracteriza por edema de palato e gengivite e estomatite que variavam de multifocal a coalescente. Biópsias da mucosa oral, foram coletadas. Os cortes teciduais foram submetidos à histopatologia e PCR para  identificar os possíveis patógenos associados (FeLV, FIV e leishmaniose). No exame histopatológico 100% apresentou hiperplasia acentuada,  degeneração vacuolar do epitélio, infiltrado intraepitelial difuso, formado por células e quantidades variáveis de linfócitos, mastócitos, células de Mott. 25%  ulcerações intensas no epitélio externo, além da presença de fibrose em 14% dos casos. As lesões eram tão profundas que atingia a região muscular provocando destruição de fibras musculares associado a processo inflamatório crônico. Os resultados do presente estudo mostram que a  GECF é uma importante doença oral em gatos. A avaliação histopatológica demonstrou ser uma doença de caráter crônico. O GECF nem sempre está relacionada a doenças imunussupressoras o que reforçar ser uma doença multifatorial sugere-se mais estudos entre a correlação da GECF e doenças imunussupressoras.

MEMBROS DA BANCA:
Presidente(a) – 6501 – ANA LÚCIA ABREU SILVA
Externo ao Programa – 6819 – FABIO HENRIQUE EVANGELISTA DE ANDRADE
Interno – 6526 – JOSÉ GOMES PEREIRA
Externo à Instituição – RAFAEL CARDOSO CARVALHO – UFMA



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