Banca de DEFESA DE MESTRADO: LYGIA SILVA GALENO
Por ppgca em 14 de março de 2022
DISCENTE: LYGIA SILVA GALENO
DATA: 28/03/2022
HORA: 14:00
LOCAL: Auditório PPGCA/LAMP-UEMA
TÍTULO:
DATA: 28/03/2022
HORA: 14:00
LOCAL: Auditório PPGCA/LAMP-UEMA
TÍTULO:
“AVALIAÇÃO DO USO DA HIDRODISSECÇÃO PARA A CONFECÇÃO DE FLAPS CONJUNTIVAIS EM CÃES”
PALAVRAS-CHAVES: Úlcera de córnea, Divulsão, Hidrodissecção conjuntival
PÁGINAS: 70
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Medicina Veterinária
RESUMO:
O flap conjuntival é uma técnica cirúrgica utilizada no tratamento de úlceras de córnea profundas e descementoceles, que proporciona um revestimento protetor a córnea levando vasos sanguíneos e fibroblastos para facilitar a cicatrização. A hidrodissecção é um procedimento minimamente invasivo de injeção de líquido em um espaço anatômico para facilitar a dissecação durante uma cirurgia. É uma técnica descrita na literatura de muitas especialidades cirúrgicas, porém com pouca descrição na oftalmologia veterinária com relação a procedimentos de conjuntiva. O objetivo desse estudo foi avaliar os efeitos da hidrodissecção conjuntival em cães. Essa pesquisa foi realizada em duas fases; na fase clínica I foram estudados 20 olhos de cães saudáveis e na fase clínica II foram estudados 17 olhos de cães com úlcera de córnea profunda. Em ambas as fases os pacientes foram divididos em dois grupos. No grupo com hidrodissecção o flap conjuntival foi preparado por meio da injeção subconjuntival prévia de 0,7 a 1 mL de cloreto de sódio a 0,9%, seguido da preparação do flap. No grupo sem hidrodissecção o flap foi preparado por meio da divulsão convencional com tesoura de íris. Foi avaliado no trans operatório de ambas as fases o tempo cirúrgico, o grau de hemorragia e a facilidade de divulsão da conjuntiva. No pós operatório de ambas as fases foi avaliado a ocorrência de blefarospasmo, hiperemia, edema e aspecto cicatricial da conjuntiva. Nos pacientes da fase clínica I, foi coletado fragmento de conjuntiva para avaliar a presença da cápsula de Tenon. Essa etapa não foi realizada na fase II pois o flap foi suturado no defeito corneal. A técnica de hidrodissecção otimizou a confecção dos flaps conjuntivais, sendo uma alternativa viável para esse tipo de procedimento. Os parâmetros avaliados no trans e no pós operatório não tiverem diferença estatística entre os grupos em ambas as fases da pesquisa. Em conclusão, a técnica de hidrodissecção é uma manobra factível na confecção de flaps conjuntivais, se tornando uma nova opção para o cirurgião.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente(a) – 6501 – ANA LÚCIA ABREU SILVA
Interno – 6503 – ALANA LISLEA DE SOUSA
Externo ao Programa – 868500 – TIAGO BARBALHO LIMA
Externo à Instituição – MARCUS VALERIUS DE MATOS FREITAS – UFPI